Produção historiográfica

1. Santo André de Barcelinhos. O difícil equilíbrio de uma população, 1606-1910. Edição do NEPS, nº 1, Universidade do Minho, 1998.

Trata-se de um estudo demográfico da paróquia de barcelinhos, barcelos, com base nos registos de nascimentos, casamentos e óbitos e ainda de registos de emigração. Foi teste de Mestrado, em 1997.

2. A Igreja a Terra e os Homens. As visitas pastorais e outros achados em Curvos, Arcebispado de Braga. Edição da Junta de Freguesia de Curvos, 2003

Com base nos registso das visitas que os Arcebispos ou Bispos fizeram à paróquia, nos sécv. XVIII, XIX e XX, elaborei este estudo. Aqui se vê uma cultura que, hoje, diríamos, retrógrada, com factos muitos curiosos, mas que é simplesmente fruto do evoluir da História. Se hoje nos é rica, é fruto dos escritos dos párocos e demais elementos da Igreja.

Atitudes permitidas e proibidas, tanto dos paroquianos como dos párocos - desde a vida íntima até à vida social - tudo é descrito... que o pároco não use topetes, nem pentes, nem fivelas nos sapatos... Ah! Ah! Ah!...

Imagens de contra-capa e capa:

Texto poético na contra-capa:

Ó lindas terras de Curvos,
que gozo nos dais!
Teus rios, leitos e vales,
tuas altas serranias a dançar
nos olhos das raparigas
ao bailar.
Ai linda terra de Curvos,
desejo e amor.
Estradas, ruas, alegria,
mistérios que nunca ninguém vê apagar
nos olhos das raparigas
ao bailar.(...) (J.M., in Filhos das Ervas, 1998)

3. Perto do Fim. História e Romance com base em Testamentos. Edição da Junta de Freguesia de Curvos, 2008.

É o segundo livro publicado, fruto de investigação histórica relativa à freguesia de Curvos, de Esposende. Além da "tradução" dos testamentos em linguagem compreensível pela generalidade dos leitores, há histórias de vida localizadas em algumas casas, das quais se apresentam fotografias, a cores. As histórias relatam factos verídicos, embora o "romance" que as envolve possa ter sido de forma diferente.

Imagem da capa:

Perto do fim

(na contra-capa)

Eu sinto em mim uma força
que não posso compreender.
É a voz de Deus que chama
para com Ele ir viver.


Jesus, eu me entrego a Vós,
perdoai minhas loucuras,
iluminai minha alma,
porque eu ando às escuras.

Vou-Vos dar as flores já murchas,
que, para Vós, não têm valor.
As frescas, eu empreguei-as
a fugir de Vós, Senhor.

(José Lima de Faria, in Filhos das Ervas, colectânea poética, 1997).

Sessão de autógrafos- para estragar livros! :-)